Depois de aproximadamente 2 anos, 3 milhões de dólares e 87 mil backers, podemos finalmente jogar o tão aguardado Broken Age (bom, pelo menos metade dele). E definitivamente valeu a espera.
Haven't shipped a game of my own in 4.5 years, an adventure game in 16, a point-n-click in almost 20. Next Tuesday is going to be exciting!
— Tim Schafer (@TimOfLegend) 10 janeiro 2014
E apesar de não ser muito bom com dinheiro, se enrolando na hora de aplicar os três milhões ao escopo do seu jogo, Tim mostra que não está de brincadeira e prova que o gênero não morreu!
A História
O Ato I começa a contar a saga parelela de Shay e Vella.
Shay é um menino que mora em uma nave com seus pais, que na verdade são parte do computador de bordo, a inteligência artificial da nave. Shay vive uma rotina tediosa, convivendo com a "mãe" super-protetora, que ainda o trata como uma criança, proibindo qualquer atividade que não as especificadas por ela: que são geralmente brincadeiras infantis disfarçadas de missões (não tanto assim, já que não mais enganam Shay), como salvar homenzinhos de tricô de uma avalanche de sorvete, por exemplo. Mas Shay não vai aguentar essa situação por muito mais tempo...
Shay em sua nave. (Clique para ampliar) |
Vella na cidade flutuante de Meriloft. (Clique para ampliar) |
Apesar de viverem em realidades tão diferentes, a história de Shay e Vella tratam de temas comuns como solidão e amadurecimento.
Em Broken Age, nada está quebrado
Apesar do tom bem mais leve (em contrapartida com o sério Full Throttle ou o macabro Grim Fandango), como todo jogo escrito por Tim Schafer, aqui o humor está presente. Mas diferente dos anteriores, em Broken Age ele não é tão exagerado. Apesar dos momentos cômicos serem tão abundantes quanto em seus títulos passados, aqui ele se dá de maneira mais sutil e balanceado com momentos mais sérios.