terça-feira, 18 de junho de 2013

Murdered: Soul Suspect [Preview]

Época de E3 sempre é um ótimo momento para os gamers, principalmente essa E3, que está introduzindo a oitava geração de consoles. É claro que são esses consoles e os jogos AAA que ficam na cabeça das pessoas depois de todas essas grandiosas conferências.

Mas um jogo não tão grande chamou minha atenção durante a feira: Murdered: Soul Suspect. Apesar de publicado pela gigante Square Enix, é de uma desenvolvedora "humilde", a Airtight Games.

E porque esse é um jogo que merece um espaço aqui? Porque ele, apesar de não tradicional, é um adventure game!

Você terá que resolver o caso mais difícil de todos... (clique para ampliar)

O jogo conta a história de Ronan O'Connor, um criminoso reformado que atualmente trabalha como detetive e é assassinado brutalmente durante uma investigação. Mesmo depois de morto, Ronan não vai descansar até desvendar os mistérios acerca de seu assassinato e encontrar o assassino.

Aparentemente o jogo terá uma jogabilidade investigativa semelhante a L.A. Noire, com detalhes sobrenaturais, obviamente. Além disso, o jogo também possuirá combate.

Alguns detalhes interessantes do jogo, revelados por um developer em um vídeo de gameplay durante a E3 (vídeo no fim do post):

  • Você poderá influenciar os vivos, sem poder controlá-los integralmente. Poderá também entrar em seus corpos para "ver através de seus olhos", por exemplo
  • Interação com objetos do mundo dos vivos será bem limitada
  • Ao encontrar pistas, você deve fazer uma ligação dos fatos e reconstrução de cenas, a fim de chegar a conclusões que possam ajudar a continuar no encalço do assassino
  • Chegar a conclusões certas (sem erros de investigação), garantirá recompensas e pontos de experiência, que podem ser usados para melhorar as habilidades do personagem (ainda sem muitas informações sobre isso)
  • Combate estará presente no jogo, espíritos presos muito tempo nesse "limbo" (dust) se tornam malignos e poderosos, e irão atacar Ronan
  • Apesar do combate, não haverão "armas fantasmas"
  • Sidequests estão presentes, como ajudar um fantasma a seguir em frente, por exemplo.

Com elementos de investigação no estilo L.A. Noire, mas a capacidade (e ao mesmo tempo limitação) de estar numa dimensão paralela à nossa, chamada de "Dust", vai ficar bem mais interessante e desafiador resolver os puzzles. E como eles mesmo estão dizendo no trailer: Você terá que resolver o caso mais difícil de todos... Seu próprio assassinato.

Achei a premissa bem interessante. Apesar das poucas informações reveladas, acho que esse é mais um dos títulos que vai ajudar a fechar a sétima geração em grande estilo.

Abaixo o teaser trailer, e um gameplay com comentários do desenvolvedor.

Teaser Trailer:


Gameplay comentado:


Algumas imagens:




quinta-feira, 9 de maio de 2013

The Journey Down: Chapter One - Análise
















Em 2010, a desenvolvedora Skygoblin lançou um freeware pixelado e sem dublagem, que dois anos depois recebeu uma remasterização. Muito bem feita por sinal. Falarei aqui do primeiro capítulo (e único lançado até então) da série: The Journey Down: Over The Edge.


A jornada trata de dois irmãos de criação, Bwana e Kito, que administram o posto de gasolina do pai adotivo (que os abandonou de repente, sem motivo). Os dois acabam se envolvendo em uma teia de conspirações, quando uma universitária chega até eles em busca de um misterioso livro. O problema é que um poderoso magnata, dono de uma empresa suspeita, que deseja controlar toda a cidade, aparentemente também está atrás desse livro.

O capítulo um Over the Edge é uma espécie de prólogo, que inicia a aventura dos três.
Mais informações sobre como baixar a versão gratuita, no final da análise.


Arte de quem sabe o que faz

Vou começar focando nos sentidos visão e audição, que para mim, foram os mais agraciados pelo jogo. E ambos têm uma peculiaridade muito interessante no jogo: a forte influência africana. Vou detalhar cada aspecto a seguir.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Sai o primeiro trailer do Double Fine Adventure!


Acho que todos estão familiarizados com o Kickstarter, site de crowdfunding (financiamento coletivo) que ultimamente fez com que muitos desenvolvedores independentes conseguissem lançar seus jogos. Mas será que você lembra de como foi o boom desse serviço, no financiamento de jogos?


Como começou

O renomado criador de adventures Tim Schfer, cansado da intromissão das publishers em seu processo criativo, resolveu pedir grana para os fãs do gênero na internet! As publishers dizem que esse tipo de jogo não gera lucro, então nunca iriam financiar um adventure point-and-click em duas dimensões. Então Tim pensou: "Eles nunca vão me financiar, mas tenho certeza que esse tipo de jogo tem público, então vou pedir dinheiro para os próprios players!".
E foi isso que ele fez.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Deponia - Análise


"Parece que hoje em dia os jogos Adventure são uma forma de arte perdida, que existe somente em nossas memórias, nos nossos sonhos... E na Alemanha."

Foi isso que Tim Schafer disse sobre os Adventures, em seu vídeo do Kickstarter. E provavelmente a alemã Daedalic Entertainment, que desenvolveu jogos como The Whispered World e A New Beginning, tem certa parcela de culpa nisso.

Pode-se dizer que a Daedalic é quase uma substituta da LucasArts/Sierra. Eles ainda não fizeram jogos épicos ou memoráveis, mas com certeza estão produzindo jogos de aventura de excelente qualidade, fazendo com que as aventuras não fiquem somente em nossas memórias ou sonhos. E Deponia é um excelente exemplo disso.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

The Cave - Análise



Logo no início do jogo, nós (amantes de adventures) já temos um Déjà vu. Podemos escolher três dentre sete personagens para começar nossa aventura. Sim, já vimos isso antes no clássico Maniac Mansion, de Ron Gilbert, e é ele mesmo que está por trás de The Cave, com seu estilo único e típico humor Gilbertiano.


 A Caverna

Sete aventureiros estão em volta de uma fogueira em uma noite escura, prestes a entrar em uma Caverna e começar sua aventura. E é essa Caverma que nos explica o que está se passando. É, é isso mesmo que você leu, é uma caverna falante. Esse narrador misterioso nos explica que essas pessoas vão entrar na caverna em busca de seus desejos mais profundos.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

The Cave - Um Adventure diferente

Tá quase na hora de lançar The Cave, um adventure que à primeira vista não tem nada de adventure. Quando vi pela primeira um trailer do jogo, o primeiro jogo que veio na minha cabeça foi Little Big Planet: gráficos semelhantes(três dimensões, porém em plataforma), personagens bonitinhos e tal. Não dei muita importância, parecia um jogo como outro qualquer. Eu estava errado.

Foi quando eu vi quem eram os responsáveis pelo jogo: Ron Gilbert, mente por trás de Manic Mansion (o precursor dos adventures point-and-click) e Monkey Island e a Double Fine Productions, empresa fundada pelo Tim Schafer (outro gênio dos adventures, o cara por trás de Grim Fandango).

Os personagens jogáveis.

Depois de descobrir quem era o pessoal que estava desenvolvendo o jogo, fui pesquisar mais sobre. Rapidamente descobri que não se tratava daquilo que imaginei quando vi o trailer pela primeira vez.